Fábrica da Famel

Neste secção podem visualizar  várias fases da vida da fábrica da Famel. Como poderão ver  a actualidade é bastante sombria para as instalações de uma das marcas nacionais que mais motorizadas construiu....

 

 Ano de 1990.

 

   Ano de 1990.

 

 Em 2002, pouco tempo  após o fecho da fábrica.

 

Edificio da Administração ainda com portas e janelas intactas.

 

No fim do ano de 2006 a fábrica já estava com este aspecto desolador.

 

Símbolo da Zundapp,  marca de motores que equipou milhares de motorizadas Famel.

 

Vidros partidos e ar de abandono...

 

Centenas de peças que não se venderam no Leilão Judicial continuam a monte nas instalações da Famel.

 

Depósitos da Famel XF25.

 

Carenagem partida de um Tricarro Famel do último modelo.

 

Carenagem da Famel Fashion.

 

Dezenas de carenagens das Scooter Macal.  Que faziam as carenagens da Macal na fábrica da Famel? Teriam sido adquiridas para equipar algum modelo da Famel?

Segundo informação de Ernesto Caetano, o modelo Macal AT 50S era adquirido completo ao fabricante de Taiwan Her Chee Industrial Company LTD.

 

Impecavelmente novas.

As instalações degradaram-se muito depois do Leilão Judicial. O que não se vendeu continua lá a degradar-se juntamente com as instalações da fábrica. Ainda hoje é possivel encontrarem-se carenagens, depósitos de combustível, bancos, entre outro material de modelos  como a Famel XF25 ou a  Scootorino, entre outros...

Nos dias de hoje a fábrica é um feudo de dejectos humanos e vidros partidos. Até o corrimão da escada do edifício da administração foi levado....

Visto que o edifício da Metalurgia Casal já não existe e o da 2ª maior fábrica nacional de Ciclomotores  ainda está perfeitamente recuperável, penso que seria o local ideal para se realizar  o necessário Museu das duas Rodas Nacionais.

Neste espaço poderiam ser mostradas  as criações nacionais, a sua história e importância para a motorização do nosso país.

Devido à dimensão da fábrica, poderia ser dedicado igualmente algum espaço aos veículos de quatro rodas nacionais, casos dos autocarros UTIC, dos todo-o-terreno UMM ou do pequeno Sado550, entre muitos outros veículos nacionais. Reunindo várias associações, alguns privados e uma mãozinha do Estado, tudo seria possível...

 

Ano 2013. O fim?

 

No decorrer da segunda edição do dia Macal Off Road, ao passar pelo local da fábrica da Famel, deparei-me com este cenário desolador.

Desde o ano de 2006 que eram visíveis os sinais de degradação da fábrica, contudo os edifícios mantinham-se de pé e recuperáveis.

No fim do ano de 2013, um fim de semana de mau tempo destruiu o que faltava. Neste momento não está um único edifício de pé.

Nesta visita fui acompanhado por António Costa Paulo, lenda viva do motociclismo nacional e ex agente da Famel para Vila Real. O seu rosto era a imagem da tristeza..

Nos minutos que passámos nos destroços da fábrica contou-me algumas histórias do tempo em que a fábrica laborava a todo o vapor e as fábricas nacionais não tinham mãos a medir para as encomendas de máquinas e acessórios..

Quem hoje vir este cenário quase nem acreditará que este espaço empregou centenas de trabalhadores e destas paredes agora desfeitas saíram milhares de motorizadas que fizeram as delícias dos seus proprietários...

Diz-se em Águeda que o terreno da fábrica e um que se encontra ao lado já terão sido adquiridos por uma ex- estrela do futebol nacional que juntamente com um grupo de empresários pretendem realizar uma grande superfície comercial.

 

Um dos poucos edifícios que se encontra parcialmente intacto.

 

António Costa Paulo fotografa a fábrica da Famel.

 

Vegetação muito alta.

 

Edifícios completamente destruídos..

 

Edifícios completamente destruídos..

 

Edifícios completamente destruídos..

 

Edifícios completamente destruídos..

 

Edifícios completamente destruídos..

 

Alguma vegetação já cresceu entretanto no interior da fábrica

 

Aspecto desolador..

 

Aspecto desolador..

 

Alguma vegetação já cresceu entretanto no interior da fábrica.

 

Aspecto desolador..

 

Aspecto desolador..

 

Vegetação no interior da fábrica.

 

Vegetação no interior da fábrica.

 

Nem o betão resistiu.

 

Alguma vegetação já cresceu entretanto no interior da fábrica.

 

Paredes grafitadas..

 

Nem o betão resistiu.

 

Nem o betão resistiu.

 

Vegetação densa tomou conta de algumas secções da fábrica.

 

Um resto de peças ainda se podem ver nos destroços da fábrica.