AJP PR4 400 Proto. |
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Esta reportagem foi integralmente retirada de uma revista Motociclismo de Outubro de 2003. O texto e as fotos são da responsabilidade desta publicação. O site www.motorizadas50.com com a publicação destas reportagens pretende partilhar informações importantes sobre a única marca nacional que ainda produz motociclos. Se os autores/ responsáveis por estas reportagens acharem que este site ao publicar estes textos está a ir contra os interesses das publicações, enviem por favor um e-mail para motorizadas50@gmail.com que as mesmas serão imediatamente retiradas...
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O salão de Milão deu a conhecer ao público o protótipo da AJP 400, a mais recente criação da marca nacional.
A AJP mostrou finalmente a sua "quatrocentos", ainda em forma de protótipo, para estar presente no Salão de Milão como uma espécie de "montra tecnológica" do que a marca sediada em Lousada sabe fazer. O aspecto final da moto apresentada não é o definitivo, uma vez que se optou por apresentar o modelo com "vestes" de motocross apenas por ser mais simples de terminar atempadamente, sabendo-se que a versão definitiva será uma endurista. Também no que respeita ao motor que irá propulsionar a maior das AJP, ainda não está tudo definido, embora seja certo que será proveniente da Suzuki.
O braço oscilante, em alumínio fundido, é uma das "imagens de marca" da AJP.
O bloco que surge neste protótipo é o monocilíndrico de 398cc utilizado na DR-Z 400, mas o lançamento da nova RM-Z 250 e a recente apresentação do projecto RM-Z 450 pode vir a alterar os planos da AJP. É que o "staff" da Suzuki presente em Milão deslocou-se ao stand da marca portuguesa e ficou bastante agradado com o que viu, dando de imediato a garantia de que, quando estiver disponível o novo motor 450, será cedido à AJP. Quanto ao bloco que equipa a RM-Z 250, a marca japonesa já não pôde dar de imediato a garantia de fornecimento, uma vez que se trata de um projecto desenvolvido em conjunto com a Kawasaki. Em qualquer dos casos, teria de se adaptar o quadro para albergar o novo propulsor.
Mas o "ex-libris" deste modelo é a ciclística, onde pontua um quadro constituído por duas traves de alumínio, aparafusadas a uma parte central de aço, e com o magnífico braço oscilante também elaborado em alumínio fundido. O depósito de combustível está instalado por baixo do assento, com o bocal situado atrás do banco. A marca está em conversações com a Ohlins para o fornecimento das suspensões. Tudo correndo como previsto, e definido o motor a utilizar, a AJP está pronta para colocar uma moto a correr - Enduro e TT - já em Janeiro próximo, com a entrada em produção, neste caso, prevista sensivelmente para o verão de 2004.
Técnica Quadro inovador. Arte em alumínio O quadro e o braço oscilante em alumínio fundido destacam-se na ciclística da AJP.
Desde há algum tempo que a marca portuguesa tem vindo a ser pioneira em soluções técnicas que, actualmente, começam a generalizar-se. É o caso do quadro e braço oscilante em alumínio fundido, resultado de um processo que, para chegar aqui, passou por muitas experiências. Os braços oscilantes em alumínio fundido nas AJP vêm já desde as 50cc, um processo no qual António Pinto sempre insistiu, à força de tentar, errar e recomeçar, ver braços partirem ou dobrarem, e estar a ponto de desistir, até encontrar a liga ideal.
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