Macal Chip. Uma automática para o trabalho |
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Já sobejamente conhecida entre nós, pela fiabilidade dos seus modelos, a Macal decide relançar este ano um modelo automático para os que desejam uma condução calma, prática e económica. A nova Macal Chip apresenta um motor sem mudanças, com admissão por lamelas, um jogo de jantes em liga pintado de branco, dois travões de cubo e uma pintura inovadora.
Aquando da nossa deslocação a Àgueda, para o teste do parque Macal, concederam-nos a aoportunidade de experimentar uma das automáticas existentes nesta casa e já bem representadas nas estradas deste país. De compleição robusta, mais até do que é habitual em motos a pedais, esta moto possui um quadro e motor capazes de suportar o transporte de um condutor, de um passageiro e ainda de alguma carga. Sendo essencialmente uma moto desenhada com um espírito prático, a Chip vem equipada com um banco comprido, um guiador alto, semelhante ao das motos de turismo e um porta- bagagens. O motor convencional, suspenso do quadro tubolar possui uma admissão directa ao cárter. Necessitando de uma resposta rápida às rotações mais baixas para uma melhor aceleração a fábrica italiana da Minarelli,dotou este motor com lamelas, o que lhe permite arrancar até aos 40km/k facilmente. Os rapports estão dimensionados de modo apermitirem um relação curta e fechada. Na realidade o motor pode desenvolver muito mais velocidade, se bem desmultiplicado, face à sua força. As suspensões, eficientes em estrada, saltam demasiado quando saimos fora dela. Nesta situação, a da frente reage melhor que a de trás, que é mais instável em piso irregular, provocando maior tensão nas costas do condutor. Quanto aos travões, dois cubos de alumínio de 80mm de diâmetro, são comandados, nas duas versões em que este modelo é vendido, nos punhos. Demasiado bruscos e de resposta rápida, facilmente blocam a roda, assegurando uma potente travagem para uma moto deste tamanho. Se pensarmos nos objectivos que este modelo pretende atingir, diremos que foram muito bem preenchidos. O motor com elasticidade suficiente para percorrer pequenos trajectos rapidamente, é económico. O quadro, que permite o transporte de uma carga razoável é sem qualquer tipo de pretensão escondido pelo depósito, pelo banco e pelo guarda-lamas. Mencionamos atrás duas versões, pois este modelo pode ser adquirido com ou sem pedais. Apenas nos foi facultado o teste do modelo sem pedais, e para sermos francos, não vimos necessidade de adopção destes, porque o bom rendimento do motor em aceleração, é suficiente assim o prova. Sem mecanismo de lubrificação automática, a mistura é feita directamente no depósito, a uma relação 30:1, como é característica dos modelos de dois tempos mais simples, e a ignição original nesta marca é oriunda da Ducati. Finalmente, para um melhor apetrechamento deste conjunto, a Chip permite uma condução nocturna com os seus dois farois, suficientes apenas para para marcar a sua presença, dada a baixa velocidade da deslocação..
O motor convencional, suspenso do quadro tubolar, possui uma admissão directa ao cárter, necessitando de uma resposta rápida às rotações mais baixas para uma melhor acelaração, a fábrica italiana Minarelli dotou este motor com lamelas, o que permite arrancar até aos 40km/h facilmente.
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