P.S- Esta biografia pode conter alguns erros, falhas ou imprecisões históricas. Se encontrar algum, agradecia que me informasse através do e-mail do site
Um pouco de Historia.... |
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A AJP. | ||
Em 1981,
António Pinto com 22 anos
de idade,
decidiu construir uma
oficina de motos na garagem de casa. Para abrir essa oficina teve de
contar com a preciosa ajuda da sua mãe que lhe emprestou 300 contos (1500€)
.
Apesar de não perceber nada de mecânica, graças à sua tenacidade e capacidade de trabalho, depressa aprendeu a reparar um Motociclo. A AJP (António Jorge Pinto) nasceu em 1985 com o intuito de ser uma firma de preparação de Motociclos, funcionando em parcerias como por exemplo a que a Mercedes- Benz mantêm com a AMG. Foi assim que em 1987 nasceu o primeiro modelo da AJP. Derivada da Casal k 276, nasceu a AJP Ariana 125cc. O nome Ariana foi escolhido para prestar homenagem à filha de António Pinto que nasceu nesse ano. Apesar de ter sido lançada bastante tempo depois de ter sido idealizada, a Ariana tinha caracteristicas bastante avançadas para a altura, sendo muito mais desenvolvida que o modelo da Casal que tinha servido de inspiração. Da Ariana apenas se fizeram 25 motas. Algum tempo depois( em 1995) foi criada de raiz uma motorizada de 50cc, a AJP Galp 50. Foi tentado vender este projecto à Metalurgia Casal, mas quando o negócio parecia fechado, a Metalurgia Casal anulou o negócio invocando problemas internos. António Pinto decidiu-se por fim à produção própria. Quando conseguiu reunir a verba suficiente para produzir a Galp 50 ( uma motorizada com uma ciclistica invejável), o mercado das 50cc desmorunou-se devido à alteração das licenças de condução. Além disso, a Metalurgia Casal que fora o seu fornecedor de motores abriu falência e encerrou as portas. Em 1998 saiu da empresa Jorge Pinto e entraram os primos Fernando Seabra e António Soares, que injectaram algum capital na empresa. Esse foi sempre um dos grandes problemas da AJP, pois com a falência quase completa da indústria nacional das duas rodas, tendo mesmo falido as grandes empresas do sector, tornou-se muito dificil conseguir obter empréstimos bancários, pois os bancos mostravam-se renitentes em emitir empréstimos a esta firma receando que o mesmo lhe acontecesse. Em 2000 arrancou o projecto para um novo modelo. Tratava-se de um modelo de 125cc ( a PR4 125cc) com um motor a 4 tempos proveniente da Ásia. Mais uma vez a ciclistica da mota revelou um comportamento muito bom. A crítica considerou que o quadro deste modelo até poderia ser equipado com um motor de maior capacidade. Este Motociclo foi também o primeiro a usar o depósito de combustível debaixo do assento. A PR4 125cc foi lançada em 3 versões: Enduro, Supermotard e Trail. Em 2002 mudaram de intalações fabris, passando de Penafiel para Lousada. Em 2003 iniciaram exportações de motas para França, Alemanha e Inglaterra. Foi também nesse ano que foi apresentado ao público o protótipo PR4 400cc. Era um primor da tecnologia, trazendo a imagem de marca consigo, o braço oscilante fundido em alumínio, técnica essa que a AJP foi a pioneira no mundo a utilizar quando equipou a sua Galp 50 com um braço oscilante em alumínio. Em 2004 foi apresentada a AJP Pr4 200cc, um Motociclo que compartilhou a mesma ciclistica da PR4 125cc. Graças a este motor um pouco mais potente do que o de 125cc, conseguiu melhores prestações. Em 2004 foi divulgada a notícia quase certa da cedência do motor a 4 tempos de 250cc por parte da Suzuki, para equipar uma futura mota da AJP . A AJP apesar de ainda ser uma pequena empresa está a caminhar no sentido correcto, dando um passo de cada vez. Graças a uma boa gestão tem conseguido aos poucos impôr-se nas preferências dos Motociclistas. Os novos projectos que aí virão, nomeadamente o Motociclo de 450cc (inspirado no protótipo PR4 400) e o de 250cc, ambos com motores Suzuki, colocarão certamente esta marca no topo do Motociclismo Mundial.
Fontes consultadas. Revista Motojornal Revista Motociclismo. Investigação pessoal.
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Caracteristicas técnicas Fotos